A mulher de 33 anos detida pela Brigada Militar com drogas e mais de R$ 150 mil em dinheiro na tarde de quarta em Santa Maria já era conhecida pelos agentes de segurança. Em 2018, ela foi indiciada pela Polícia Civil e presa por tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
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Conforme a delegada Alessandra Padula, titular da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado (Draco), após o indiciamento há dois anos, a mulher chegou a ser condenada a 12 anos de reclusão. Entretanto, ela estava em liberdade.
- Ela teria ido para a prisão domiciliar em abril de 2018. Em junho, aparece no sistema em liberdade em função de um habeas corpus - explica.
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A suspeita alegou estar grávida de quatro meses quando foi detida na quarta-feira. Ela foi levada à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) e encaminhada ao Presídio Regional de Santa Maria. Entretanto, um teste confirmou a gravidez. Um juiz deve decidir se ela permanece no presídio, mas ainda não há definição. A Polícia Civil trabalha, agora, para investigar a origem do dinheiro encontrado e se há relação com o tráfico de drogas.
- Vamos apurar a origem do dinheiro. Pode não ter origem lícita. Assim, poderia ser fechado o inquérito por tráfico de drogas pelo o que foi encontrado no carro - fala a delegada.
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O CASO
Policiais militares abordaram um veículo Hyundai HB20 na Avenida Borges de Medeiros
na tarde de quarta-feira. A abordagem aconteceu depois de uma busca da placa do carro no sistema informativo e a constatação de que ele pertencia a um homem com registros na Brigada Militar. No carro, estavam a mulher e dois filhos, uma criança e um adolescente que não tiveram a idade divulgada.
No porta-malas do veículo, foram encontrados uma mochila com uma pistola calibre 38, 12 munições do mesmo calibre, uma balança de precisão, 79 pedras de crack e R$ 1.819. A suspeita teria, então, confirmado que havia mais dinheiro em sua residência. Os policiais militares foram até o local, onde encontraram uma quantia que totalizou R$ 150.661,40.
*Colaborou Leonardo Catto